domingo, 4 de novembro de 2012

7º Seminário Curso de Pedagogia - UERJ/CEDERJ



Curso de Licenciatura em Pedagogia – UERJ/CEDERJ
7º Seminário de Práticas Educativas (2012).

Artigo
ESTÁGIO: EXPERÊNCIA CONCRETA DE UM EDUCADOR
SALLES, E. M. (Eliseu Molina Salles)
Eixo Temático: Pedagogia, Campos de Formação e Atuação


Introdução

Em um primeiro momento as atividades acadêmicas nos parecem algo monótono e que talvez não venha a contribuir para a nossa formação acadêmica. Ainda bem que foi só a impressão inicial, pois somente participando é que podemos descobrir e avaliar que tais atividades são enriquecedoras em todos os aspectos, pois estamos sempre trocando experiências e aprendendo novas coisas e até podemos dizer que o que era obrigação virou prazer.
As experiências de estágio também são necessárias e importantes, pois é o caminho principal para associar a teoria e a prática. (começamos então a vivenciar na prática o que aprendemos na teoria) Ganha-se experiências, ressaltando que as experiências se adquirem na prática, essa permite ao acadêmico vivenciar o cotidiano da profissão escolhida. No caso do curso de Pedagogia, no estágio se aprende as peculiaridades e “macetes” do dia a dia e rotinas de um ambiente escolar, estando assim preparado para enfrentar com segurança, ética e profissionalismo a carreira que iremos seguir após o término do curso, e até mesmo se é aquilo de fato que desejamos fazer, e se tudo aquilo esta em sintonia com nossas pretensões como seres humanos e que vivemos em uma sociedade.
Enfim essa experiência como educando e futuro educador, está sendo maravilhosa, e proporcionando-me experiências grandiosas e valiosas, são palestras, aulas inaugurais, visitas a exposições, filmes, seminários, tudo tem seu valor e importância dentro dos processos de apropriação da pedagogia e tudo o que ela pode proporcionar, Agora é chegada a hora de desenvolver mais uma experiência, a de escrever um artigo.


Realidade da educação nas séries iniciais

Desde a primeira experiência concreta de estágio, em sala de aula, e nas demais experiências que se seguiram,  das Práticas de Ensino e do Estágio Supervisionado, nos anos de 2011 e 2012, em escolas da Rede Municipal de Ensino na cidade do Rio de Janeiro, pude constatar que as falhas na alfabetização comprometem todo o processo de aprendizagem. Constatei que uma grande maioria dos alunos que chegavam ao 3º ano (uma grande maioria, das crianças alunos), não conseguia ler e entender o enunciado de um problema simples e que não eram capazes de escrever uma frase completa compreendendo o que estavam escrevendo. Todos esses transtornos  se reproduzem ao longo do desenvolvimento do aprendizado o qual têm suas raízes na alfabetização.
Fiquei muito tocado e chocado quando uma aluna me falou que, conseguia escrever, porém não conseguia ler ou reconhecer ou reproduzir a leitura do que, transcrevia para o caderno. Esta dura realidade me serviu de grande estímulo a procurar entender de que forma o indivíduo se apropria da leitura com compreensão.


O sentido da leitura – as entrelinhas

Em uma rápida reflexão para nós leitores, ou pessoas que tem ou possuem uma compreensão sobre um determinado texto, a impressão que fica é de que ler é atribuir sentidos a partir do que se está buscando no texto, do conhecimento prévio do leitor, do conhecimento que o leitor tem sobre a linguagem e também sobre o sistema de escrita, de como percebe e avalia o portador do texto.
Uma ideia que perpassa o discurso de todos os autores a quem recorri é a de que os textos oferecidos ao leitor-aprendiz têm que ser textos reais, que façam sentido para ele, porque sem um texto adequado, ou seja, algo que faça parte do seu conhecimento de mundo, e que façam sentido, não há como por em prática estratégias inteligentes que certamente proporcionem a compreensão do texto que está sendo lido.
Esta rápida reflexão nos leva a pensar que a escola não pode ignorar que a criança é cidadã, de pouca idade, é verdade, mas que já tem uma história construída no meio familiar e social em que está inserida e por isso chega à escola com muitos conhecimentos que não podem ser desperdiçados. Para isso acontecer, é necessário o professor lembrar que a língua escrita é um objeto de uso social e não de uso exclusivo da escola.
Recorrendo aos Parâmetros Curriculares Nacionais que apontam para uma estratégia onde é papel da escola, trabalhar com a diversidade textual, onde possamos obter ou resultar na formação do leitor competente.
Neste sentido não há como trabalhar sem materiais de qualidade, e também sem os textos que circulam fora do ambiente escolar que fazem parte das práticas sociais e que devem vir para dentro da sala de aula.
Trabalhar e explorar o conhecimento prévio do leitor é essencial para que se construa uma expectativa em torno do ato de leitura.
As inferências e deduções vão explorar aquilo que está nas entrelinhas, o que não aparece de forma explícita, mas é importante para a formação do significado do texto.


 O papel do professor

            Conforme relatam alguns autores, o professor tem que se diversificar buscar novos horizontes, fugir do tradicional, fazer a diferença na maneira de repassar o conhecimento aos alunos, de uma forma pratica e rápida. Aproveitando as experiências vividas por cada individuo. Desta forma a aprendizagem inicia com um estímulo por natureza física e química. O mais importante é perceber e identificar as necessidades e problemática do aluno para desenvolver um (bom) trabalho satisfatório.
No Brasil, a legislação contempla a importância da educação para o desenvolvimento da cidadania, sendo que a Constituição Federal do Brasil de 1988, em seu Art. 205, preconiza que “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº 9.394/96, em seu Art. 32, estabelece que o Ensino Fundamental “[...] terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo”.
A alfabetização, que é imprescindível para o ser humano  pois o torna participante da construção de um projeto histórico-social, vem ao longo do tempo, na sociedade brasileira, se expandindo de uma forma desigual, o que acaba por acentuar a seletividade. Além disso, o fracasso escolar merece destaque porque sabemos que muitas dessas crianças se tornarão adultos analfabetos ou analfabetos funcionais gerando um problema social de grandes proporções para o país. A alfabetização implica em transformação social, e o ato de alfabetizar se dá por meio de uma série de práticas significativas que tornam o sujeito capaz de ler e escrever com compreensão. Esta capacidade permeia todo o exercício de cidadania, uma vez que o integra e desenvolve os conhecimentos.
Leitura e escrita estão interligadas como práticas que se complementam e se relacionam, pois é por meio da leitura que se formam leitores competentes que terão a possibilidade de se transformarem em escritores.


O que nos dizem os teóricos da educação

“A função primordial da escola seria, para grande parte dos educadores, propiciar aos alunos caminhos para que eles aprendam, de forma consciente e consistente, os mecanismos de apropriação de conhecimentos. Assim como a de possibilitar que os alunos atuem, criticamente em seu espaço social. Essa também é a nossa perspectiva de trabalho, pois, uma escola transformadora é a que está consciente de seu papel político na luta contras as desigualdades sociais e assume a responsabilidade de um ensino eficiente para capacitar seus alunos na conquista da participação cultural e na reivindicação social.” (Soares, 1995:73)

“A linguagem tem como objetivo principal a comunicação sendo socialmente construída e transmitida culturalmente. Portanto, o sentido da palavra instaura-se no contexto, aparece no diálogo e altera-se historicamente produzindo formas linguísticas e atos sociais. A transmissão racional e intencional de experiência e pensamento a outros requer um sistema mediador, cujo protótipo é a fala humana, oriunda da necessidade de intercâmbio durante o trabalho”.(Vygotski,1998:07)

Através da leitura todos se tornam iguais, com as mesmas oportunidades. A leitura, além de tornar o homem mais livre, possibilita que ele vá a muitos lugares que, sem a leitura jamais iria. “Através da leitura todos se tornam iguais, com as mesmas oportunidades. A leitura, além de tornar o homem mais livre, possibilita que ele vá a muitos lugares que sem a leitura jamais iria” (HOFFMANN, 2009).

“O principal objetivo da educação nas escolas deveria ser a criação de homens e mulheres que sejam capazes de realizar coisas novas e não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram; homens e mulheres que são criativos, inventivos e descobridores, que possam ser críticos e verificar, e não aceitar, tudo que lhes é oferecido” (Jean Piaget, educador e cientista suíço).

Desse modo é importante também ensinar as crianças a formularem perguntas pertinentes, para que possam retirar do texto o que é significativo para a compreensão e não fazer indagações que permitam a retirada literal das respostas do texto, num recorte que não enriquece a compreensão leitora. Um aspecto importante a ser lembrado é que perguntas que promovem uma volta ao texto para uma nova leitura, uma retomada das ideias centrais, ou de outras que não ficaram evidenciadas como deveriam, também são muito interessantes.
O professor deve avaliar as consequências das brincadeiras espontâneas ou de programas esportivos que buscam o rendimento da criança. Além disso, vários fatores interferem no desenvolvimento motor que dependendo da pedagogia a ser usada bem como o psicológico, biomecânico e fisiológico servem para contribuir no ensino aprendizagem.
Podemos considerar que o desenvolvimento motor é influenciado pelo meio como a urbanização, tamanho da família, posição sócia econômica faz uma diferenciação somática ao longo do tempo.
Devemos ainda, considerar que o desenvolvimento motor se dá através de trabalhos específicos, de acordo com o grau de dificuldade na execução precisa do movimento. Dentro do atual contexto, cabe a escola através do trabalho do professor articular estratégias para manter uma relação dialética com a sociedade ao mesmo tempo em que ela produz e transforma a sociedade e a cultura.
Não podemos esquecer que a criança não é meramente ignorante ou um recipiente vazio, mas alguém capaz de raciocinar e extrair sentidos por conta própria e pelo discurso com outros. Nesse caso o conhecimento se desenvolve a partir do intercâmbio entre os discursos dos sujeitos pensantes e seus idealizadores.
Em suma se faz necessário por em prática o projeto político pedagógico da escola através de ações a serem desenvolvidas para o desenvolvimento intelectual do aluno.


Conclusão

Desejo que essa construção coletiva a partir de pensamentos em comum com outros autores e que essa troca de experiências e reflexão, contribua de forma significativa na compreensão de quão grande e importante torna-se a aquisição da leitura e seus significados no processo de alfabetização das crianças e o papel que o professor pode e deve desempenhar na sala de aula.
Concluo que, devemos trabalhar a leitura desde a alfabetização é também dar importância as experiências de mundo que a criança já traz e  vivenciou fora da escola. O desafio dos professores é aproveitar todo esse rico material que nossas crianças naturalmente adquirem e transformar em experiências de valor, contribuindo em todo o processo de letramento da criança leitora, e mais do que isso, ajudar na construção de um sujeito capaz de contribuir e participar como um verdadeiro cidadão.




Referências:
HOFFMANN, Jussara. Texto de Hoffmann relacionado à Leitura. 2009. Disponível em: http://doidoeusodeperto.blogspot.com/2009/05/texto-de-hoffmann-relacionado-leitura.html. Acesso em: 20 de Junho de 2012.

FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1996.

________. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1990.


________. Secretaria Especial de Editoração e Publicações. Lei de diretrizes e bases da educação. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 2007.

6º Seminário Curso de Pedagogia - UERJ/CEDERJ



UERJ – Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia
60 Seminário de Práticas Educativas
Apêndice 1 - Ficha de apuração dos resultados

Nome: Eliseu Molina Salles

Matrícula: 10212080114                                      Pólo: Maracanã

Data de entrega: 26/11/2011




QUADRO 1 – FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
(Pontuação Máxima: 50 pontos)

Especificação
Pontuação Unitária
No. de Produtos
Pontuação Atribuída
Curso concluído, com carga horária mínima de 5 horas e máxima de 40 horas.
(máximo 4)
10
4
40
Curso concluído com carga horária mínima de 41 e máxima de 100 horas.
(máximo 2)
12

-
Curso concluído com carga horária acima de 100 horas (máximo 1)
15

-
Estágio Extracurricular (máximo 2)
05 (por semestre)

-
Cursos de idiomas (máximo 2)
05 (por ano)


Pontuação Atribuída

40



 

QUADRO 2 – PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA
(Pontuação Máxima: 50 pontos)


Especificação
Pontuação Unitária
No. de Produtos
Pontuação Atribuída
Artigo publicado em periódico indexado (máximo 3)
15


-
Livro indexado (máximo 2)
20

-

Capítulo de livro indexado (máximo 2)
15

-

Organização / apresentação de livro indexado (máximo 4)
07

-
Prefácio / verbete de livro indexado (máximo 3)
05

-

Orelha / 4a capa de livro indexado (máximo 3)
05

-

Trabalho completo em Anais de Congresso (máximo 3)
15

-
Mapa publicado (máximo 3)
05

-

Resenha publicada (máximo 4)
07

-

Resumo de trabalho em anais de Congresso (máximo 3)
10

-
Material didático publicado por editora (máximo 1)
20

-

Artigo ou entrevista em jornal ou revista de circulação local, regional ou nacional (máximo 4)
05

-
Pontuação Atribuída

-






QUADRO 3 – PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS, REUNIÕES CIENTÍFICAS E CULTURAIS
(Pontuação Máxima: 80 pontos)

Especificação
Pontuação Unitária
No. de Produtos
Pontuação Atribuída
Conferência / Palestra em Congresso ou evento acadêmico (máximo 2)
15

-
Apresentação de trabalho (comunicação oral, pôster, painel) em Congresso ou eventos científicos (máximo 2)
15

-
Organização de evento científico, acadêmico ou artístico (máximo 1)
25

-
Participação, como ouvinte, em Aula Inaugural (máximo 4)
05
3
15
Participação, como ouvinte, em Semana Acadêmica (máximo 4)
05
3
15
Participação, como ouvinte, em Visita Docente (máximo 4)
05

-
Participação, como ouvinte, de evento acadêmico ou científico (máximo 4)
05

-
Visitação a exposições e amostras de arte e cultura (máximo 6)
Comprovante de entrada acompanhada de texto sucinto e explicativo do evento seguido de apreciação pessoal.
05
6
30
Pontuação Atribuída


60






QUADRO 4 – Atividades técnico-científicas
(Pontuação Máxima: 50 pontos)

Especificação
Pontuação Unitária
No. de Produtos
Pontuação Atribuída
Participação em corpo editorial de periódico indexado (máximo 2)
10

-
Participação como conselheiro(a) de Conselhos Profissionais, de Cultura ou de Educação (máximo 1)
15

-
Produção de material audiovisual, didático ou instrucional formalmente registrado na instituição (máximo 2)
10

-
Curso ministrado, com carga horária mínima de 5 horas e máxima de 10 horas, e validado institucionalmente (máximo 2)
10

-
Curso ministrado, com carga horária mínima de 10 horas e máxima de 30 horas, e validado institucionalmente (máximo 1)
15

-
Curso ministrado com carga horária superior a 30 horas e validado institucionalmente (máximo 1)
20

-
Elaboração de relatórios de projetos validados institucionalmente (máximo 2)
10

-
Participação em projeto de pesquisa aprovado por órgão de fomento (máximo 1)
15

-
Participação em projetos de extensão (máximo 1)
15

-
Participação em projetos de assistência educativa, cultural ou científica (máximo 1)
10

-
Participação em apresentação de monografia (máximo 5)
05

-
Assessoria ou consultoria formalmente registrada na instituição (máximo 1)
20

-
Pontuação Atribuída

-

Total Geral
100


Conferência da Documentação


Nome do tutor coordenador
ou diretor do pólo


Assinatura


Avaliador(a)


Nome



Data





UERJ – Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia
6º Seminário de Práticas Educativas


Nome: Eliseu Molina Salles
Matrícula: 10212080114             Pólo: Maracanã



Memorial

Descrever nossa trajetória não é algo fácil, no sentido de que podemos esquecer algo ou alguém que contribuiu e/ou foi importante em nossos caminhos até a chegada a universidade, porém é algo prazeroso acima de tudo.
Especificamente no meu caso, cheguei a pedagogia, já maduro é com algumas experiências, tendo já cursado outra cadeira – ciências contábeis (SOMLEY) – e também uma pós graduação em marketing (UCAM), e também posso destacar as experiências de trabalho em empresas privadas, sempre ligadas ao comércio e administração comercial. É por incrível que pareça com mais de vinte anos em outras atividades, bem distintas e que não estão ligadas a educação e/ou a pedagogia.
Então, afinal como cheguei a pedagogia, é essa a pergunta que muitas pessoas já me fizeram. Existe um velho ditado popular que diz “Deus escreve certo por linhas tortas” – talvez essa possa ser a definição de como cheguei a pedagogia.

No ano de 2009 e com a pretensão de apenas motivar a minha filha (Elisangela) a fazer o ENEM, eu também me candidatei e fiz o referido exame. Para minha surpresa minha classificação, poderia dizer que foi boa (para mim foi ótima), e possibilitou-me o acesso a essa modalidade de ensino e estar cursando pedagogia. Eu poderia ter escolhido outro curso qualquer, porém minha escolha foi pela pedagogia, talvez ai esteja a mão de Deus.
No inicio do curso ainda me perguntava o que eu estava fazendo ali, por quê? Para que?
Mas aos poucos a pedagogia foi me conquistando e falando mais alto no meu intimo, e posso dizer hoje em dia que a pedagogia será a minha trajetória e norteará os meus caminhos daqui para frente.
Dentro de todo processo e/ou o contexto vivenciado até o momento no curso de pedagogia, não poderia de deixar de mencionar o incentivo recebido por parte da minha família (esposa Rosangela e filha Elisangela), colaborando também no sentido de proporcionar-me condições para me dedicar ao curso.
Também e fato, o relacionamento desenvolvido com meus colegas de turma, que em muitos casos, hoje fazem parte como amigos, sempre solícitos, solidários, altruístas e com uma grande motivação, sendo a recíproca verdadeira.

As experiências vivenciadas nas atividades acadêmicas, cientificas e culturais
Em um primeiro momento as atividades acadêmicas no parece algo monótono e que talvez não venha a contribuir para o nosso curso. Ainda bem que foi só a impressão inicial pois somente participando e que podemos descobrir e avaliar que tais atividades são enriquecedoras em todos os aspectos, pois estamos sempre trocando experiências e aprendendo novas coisas e até podemos dizer que o que era obrigação virou prazer.
A primeira aula inaugural e inesquecível, pois foi um misto de aprendizado, satisfação e orgulho em poder fazer parte de um novo ciclo na minha vida e penso, de todas aquelas pessoas que estivem ali, sendo apresentando ao mundo acadêmico e a pedagogia. Tenho participado a todas as aulas inaugurais que se seguiram após a minha experiência inicial, é muito gratificante recepcionar os calouros e poder parabenizá-los por estarem entrando na universidade e também poder contar um pouco de nossas experiências.
As visitações a exposições também são muito gratificantes e nos oportunizam a reflexões, pois são importantes para nosso conhecimento do mundo e também sua aplicabilidade e o aproveitamento que podemos fazer como futuros pedagogos.
O acesso a esse mundo de possibilidade que a interação com as diversas atividades culturais, podemos dizer que é fantástico, com certeza são importantes para nossa formação e farão parte em nossas futuras metodologias de ensino, estamos tendo uma experiência que será muito útil em nossas futuras aulas.


As experiências de estágio também são necessárias e importante, pois é o caminho principal para associar a teoria e a prática. Começamos então a assimilar tudo aquilo que aprendemos e/ou se tem aprendido teoricamente. Ganha-se experiências, ressaltando que as experiências se adquirem na prática, essa que permite ao acadêmico vivenciar o cotidiano da profissão escolhida. No caso do curso de Pedagogia, no estágio se aprende as peculiaridades e “macetes” do dia a dia e rotinas de um ambiente escolar, estando assim preparado para enfrentar com segurança, ética e profissionalismo da carreira que iremos seguir após o término do curso, e até mesmo se é aquilo de fato que desejamos  fazer, e se tudo aquilo esta em sintonia com nossas pretensões como seres humanos e que viemos em um a sociedade.
Também tem o objetivo de desenvolver nossa criatividade e imaginação, despertar o interesse dos educandos sobre os assuntos abordados através das atividades desenvolvidas.
Enfim essa experiência como educando e futuro educador, esta sendo maravilhosa, e proporcionando-me experiências grandiosas e valiosas, são palestras, aulas inaugurais, visita a exposições, filmes, seminários, tudo tem seu valor e importância dentro dos processos de apropriação da pedagogia e tudo o que ela pode proporcionar.





UERJ – Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia
6º Seminário de Práticas Educativas
  
Apêndice 3 – Quadro-Resumo das atividades científicas, acadêmicas e culturais

Nome: Eliseu Molina Salles
Matrícula: 10212080114   Pólo: Maracanã     Data de entrega: 26/11/2011

ATIVIDADE/EVENTO
Curso extra curricular

INSTITUIÇÃO
CEDERJ
LOCAL
EAD
DATA/PERÍODO
2º semestre de 2010
Resumo:
Curso de informática educativa – Alfabetização digital


ATIVIDADE/EVENTO
Curso extra curricular

INSTITUIÇÃO
CEDERJ
LOCAL
EAD
DATA/PERÍODO
2º semestre de 2010
Resumo:
Curso de informática educativa – Internet: Aprendendo a navegar.


ATIVIDADE/EVENTO
Curso extra curricular

INSTITUIÇÃO
CEDERJ
LOCAL
EAD
DATA/PERÍODO
1º semestre de 2011
Resumo:
Curso de informática educativa – Animando a sala de aula: criando animações com Pivot.


ATIVIDADE/EVENTO
Curso extra curricular

INSTITUIÇÃO
CEDERJ
LOCAL
EAD
DATA/PERÍODO
1º semestre de 2011
Resumo:
Curso de informática educativa – Webquest: técnica de pesquisa para educação básica.


ATIVIDADE/EVENTO
Aula Inaugural

INSTITUIÇÃO
UERJ
LOCAL
RAV
DATA/PERÍODO
2010.2
Resumo:
Aula inaugural aos calouros do curso de Pedagogia – exposição sobre o novo ciclo que se inicia com a entrada na universidade; relatos sobre a educação, relatos de experiências na educação, relatos sobres alunos veteranos.

ATIVIDADE/EVENTO
Aula Inaugural

INSTITUIÇÃO
UERJ
LOCAL
RAV
DATA/PERÍODO
2011.1
Resumo:
Aula inaugural aos calouros do curso de Pedagogia – exposição sobre o novo ciclo que se inicia com a entrada na universidade; relatos sobre a educação, relatos de experiências na educação, relatos sobres alunos veteranos.

ATIVIDADE/EVENTO
Aula Inaugural

INSTITUIÇÃO
UERJ
LOCAL
RAV
DATA/PERÍODO
2011.2
Resumo:
Aula inaugural aos calouros do curso de Pedagogia – exposição sobre o novo ciclo que se inicia com a entrada na universidade; relatos sobre a educação, relatos de experiências na educação, relatos sobres alunos veteranos.


ATIVIDADE/EVENTO
Aula inaugural

INSTITUIÇÃO
UERJ
LOCAL
Pólo
DATA/PERÍODO
2010.2
Resumo:
Fórum de debates sobre Alfabetização.


ATIVIDADE/EVENTO
Semana Acadêmica

INSTITUIÇÃO
UERJ
LOCAL
Pólo
DATA/PERÍODO
2011.1
Resumo:
Fórum de debates sobre a utilização e recursos da plataforma CEDERJ.


ATIVIDADE/EVENTO
Semana Acadêmica

INSTITUIÇÃO
UERJ
LOCAL
Pólo
DATA/PERÍODO
2011.2
Resumo:
Fórum de debates sobre o ensino EAD;
Alfabetização e letramento;
A introdução do ensino sobre a África nas escolas.

ATIVIDADE/EVENTO
 Visita a exposição

INSTITUIÇÃO
Centro Cultural Banco do Brasil
LOCAL
Centro - RJ
DATA/PERÍODO
01/10/2011
Resumo:
Exposição “Galeria de Valores” – tem com proposta oferecer uma viagem mágica pela história do Brasil e do mundo, através das moedas e cédulas. Da antiguidade aos dias de hoje, essas representações do dinheiro nos mostram a arte, ideologia, economia e tecnologia de cada período histórico.

ATIVIDADE/EVENTO
 Visita a exposição

INSTITUIÇÃO
Centro Cultural Banco do Brasil
LOCAL
Centro - RJ
DATA/PERÍODO
01/10/2011
Resumo:
Exposição “I AM a clichê – ecos da estética punk” – Por meio de vídeos e imagens, a mostra traz um panorama do movimento “PUNK” que nasceu no subúrbio de Londres e provocou transformações na cultura ocidental, cujos ecos ultrapassaram os limites da música e do comportamento, a exposição reafirma um compromisso do CCBB com a diversidade e a valorização das mais variadas manifestações culturais, esperando contribuir para a reflexão sobre um momento marcante da cultura do século XX.

ATIVIDADE/EVENTO
 Visita a Museu

INSTITUIÇÃO
Museu da República
LOCAL
Catete - RJ
DATA/PERÍODO
Novembro/2011
Resumo:
O MUSEU DA REPÚBLICA ocupa o antigo Palácio Nova Friburgo (no Império), depois Palácio do Catete (na República), que durante 63 anos foi o coração do Poder Executivo no Brasil. Foi inaugurado em 15 de novembro de 1960, após a transferência da capital para Brasília. Tem como missão contribuir para o desenvolvimento sócio-cultural do país, visando à valorização da dignidade humana, à universalidade do acesso e o respeito à diversidade cultural. O Museu da República é espaço de cidadania.

ATIVIDADE/EVENTO
 Peça teatral

INSTITUIÇÃO
Centro Cultura Cândido Mendes
LOCAL
Ipanema - RJ
DATA/PERÍODO
outubro/2011
Resumo:
Peça teatral: "Se Eu Contar...Ninguém Acredita" - Mesclando vários gêneros – stand-up, teatro do absurdo, teatro mudo, etc – jovens humoristas se revezam em diversas situações propostas e conseguem extrair do dia a dia uma comédia inteligente e não apelativa. 

ATIVIDADE/EVENTO
 Filme

INSTITUIÇÃO
Cine Santa Tereza
LOCAL
Santa Tereza - RJ
DATA/PERÍODO
29/10/2011
Resumo:
Filme: “Capitães da Areia”, inspirada na obra do escritor Jorge Amado, adaptação que chega aos cinemas, comandada pela neta do escritor, Cecília Amado.
Carregada de valor social, o filme conta a história de um grupo de meninos de rua de Salvador, os Capitães da Areia, que vivem a liberdade das ruas, as agruras do relento e sonham com um futuro melhor.

ATIVIDADE/EVENTO
 Peça teatral

INSTITUIÇÃO
Teatro do Leblon
LOCAL
Leblon - RJ
DATA/PERÍODO
16/102010
Resumo:
Peça teatral: "A Noviça mais rebelde - No espetáculo,  o ator Wilson de Santos interpreta a Irmã Maria José, que convence a Madre Superiora da Irmandade de Salut Marie a deixá-la fazer um show beneficente, seu único sonho não realizado desde que se tornou freira. A Madre aceita a proposta desde que o espetáculo conte com sua supervisão e uma “bênção” especial antes da apresentação. Com o atraso da Madre, Maria José se vê obrigada a aprontar o auditório e receber o público, improvisando jogos interativos e números musicais – todos retirados de lembranças hilárias do seu passado agitado antes de se converter à Igreja. De quebra, realiza o sonho de estrelar seu próprio musical, uma chance que havia sido negada com veemência pela Madre Superiora até então.